Os recursos liberados para financiamento de veículos em outubro totalizaram R$ 10,03 bilhões, resultado 11,4% superior a setembro. Segundo dados do boletim da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), apesar da elevação, o acumulado dos últimos 12 meses somou R$ 91,1 bi, 3,5% abaixo do registrado em igual período de 2012. Os valores liberados para Leasing no mês somaram R$ 321 milhões e, no acumulado (out-out), totalizaram R$ 2,9 bilhões.

Financiamento de véiculos

O saldo do financiamento de veículos segue a curva descendente de setembro, passando de R$ 242 bilhões para R$ 230,9 bilhões, queda de 4,6% nos últimos 12 meses. A retração das carteiras de CDC e Leasing no mês foi de 0,4%.


Inadimplência

No 10º mês de 2013, a falta de pagamento de contratos de financiamento (CDC) acima de 90 dias manteve-se em queda para pessoa física, alcançando 5,5%. A redução foi de 0,2 ponto percentual, comparado a setembro, com 5,7%, e de 1,3 p.p., em 12 meses, sendo que a inadimplência era de 7% em outubro de 2012. Os atrasos acima de 15 dias, para CDC pessoa física, voltaram a apresentar baixa no mês, após pequena elevação em setembro, passando de 8,0% para 7,9%.

Juros
Durante outubro, os bancos de montadoras praticaram uma taxa média mensal de juros de 1,25% a.m, 0,2 p.p abaixo da efetivada em setembro, que foi de 1,27%. A taxa média anual foi de 16,08%, ao passo que no mês anterior registrou 16,35%. Enquanto isso, a ponderação média das taxas praticadas pelo mercado (bancos de varejo) no financiamento de veículos passou de 1,62% a.m e 21,3% a.a, para 1,57% a.m e 20,5% a.a, respectivamente, no CDC para pessoa física. No CDC para pessoa jurídica, as taxas médias passaram de 1,33% a.m e 17,2% a.a, durante setembro, para 1,35% a.m e 17,4% a.a, em outubro. A Selic apresentou nova alta no período, de 0,72% a.m para 0,76% a.m e de 9% a.a para 9,5% a.a.

A tendência de baixa nas taxas de juros praticadas pelos bancos de montadoras confirma uma postura mais agressiva, incentivada pelos próprios fabricantes. “As promoções de taxa zero são um bom exemplo desta política. As montadoras subsidiam taxas menores ou até mesmo a taxa zero, tornando o financiamento mais atraente”, explica Décio Carbonari de Almeida, presidente da ANEF.

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